sábado, 4 de julho de 2015

Meu hoje

Estou com 45 anos, e em poucos meses, já chego nos 46 anos. Minha meta comigo mesmo, nesta fase da vida, foi me reinventar.
Atendo muita gente no meu consultório, e como sou dentista, lido diretamente com o medo e com a ansiedade, da maioria das pessoas que atendo. Percebo que tenho encontrado muitas pessoas com uma grande frustação, um grande vazio existencial; a tal ponto, que chamou minha atenção.
Observo que a vida, da maioria das pessoas, virou uma grande gincana, onde se tem uma série de desafios e compromissos, com prazos apertados, buscando alcançar um sucesso que nunca se alcança, e passei a pensar no que é importante na MINHA VIDA.
Concluí, que o que me faz feliz, são coisas pequenas e baratas. Basicamente, gosto de estar com minha família, gosto de programas bobos, junto das pessoas que amo. Também gosto de artesanato, leitura, música, e atualmente, esporte.
Por algum tempo, inclusive, este blog foi sobre scrapbook, mas enjoei um pouco, e comecei a aprender patchwork. Mas junto com tudo isso, também me desafiei a tentar algo novo, e passei a correr. Na corrida, busquei distâncias maiores, e hoje participo de corridas de 21km, as Meias Maratonas. Mas esta é minha experiência, percebo, que mudar meu foco, ter novos conhecimentos, novos desafios em áreas diferentes, me fazem crescer, amadurecer, modificar velhos hábitos e voltar a sonhar.
Isso mesmo, a falta de sonhos prejudica nossa vida. Buscar apenas bons resultados e bons lucros não preenchem uma pessoa. São preciso novos sonhos e novas metas.
E minha meta foi assim, tentar achar o que me faz feliz, aprender com o envelhecimento dos meus pais, aprender com a juventude e vitalidade das minhas filhas. Acertar, errar, tentar novamente, mudar a forma de pensar, e então, achar alegria das coisas que são realmente importantes.
Por hoje, tento fazer a diferença, tocando de alguma maneira cada pessoa que cruza meu caminho, e a principal dica para fazer esta diferença, é tratar as pessoas, exatamente da maneira que gostamos de ser tratados.
E para vocês, o que os fazem felizes?

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