sexta-feira, 16 de outubro de 2015

CONSUMO SUSTENTÁVEL

Todo ano, escolho uma meta para me modificar.
Já tive como meta:

  •  no stress, onde tentava não me envolver com o stress do outro, e tentar manter a calma.
  • perdão, onde tentava deixar para trás coisas que me magoavam.
  • aceitação, quanto tentei trabalhar a aceitação das coisas que aconteciam, independentes de mim.
E este ano, escolhi trabalhar o Consumo Sustentável, basicamente, consiste em comprar apenas o necessário.
Gente, imaginei que seria um pouco difícil, mas não imaginava que seria tão difícil!
No começo, confesso que foi muito sofrido, o costume de consumir faz parte da nossa sociedade, e é instigado por todos os meios de comunicação, amigos e parentes. Era muito comum, quando me sentia triste, sair para me dar um presentinho, qualquer coisa, que me desse um pouco de alegria. As vezes, comprava um sapato que não precisava, ou uma roupinha, um perfume, ou mesmo um livro, fora os paninhos para patchwork, que eram minha válvula de escape preferida. Ainda hoje, tenho praticamente uma loja de scrapbook, em casa, tamanho o vício de comprar, na época em que fazia este tipo de artesanato...
A minha meta, deste ano, consiste em comprar apenas o necessário. Para tudo que penso em comprar, a primeira pergunta que me faço é: eu realmente preciso disso? Posso viver sem? E confesso que inventava várias justificativas plausíveis, que tentavam me levar ao consumo... Mas, quando quase me convencia que precisava comprar, voltava com a pergunta.... Você realmente precisa disso??
E fatalmente, a resposta era, não preciso agora, pode ser mais para frente, ainda dá para usar o velho...
E resisti bravamente.
Meses a fio...
Claro que esta crise no nosso país me ajudou imensamente a me manter firme nas decisões de evitar consumo desnecessário, porém, o que não contava que pudesse acontecer, aconteceu... Eu me desacostumei a comprar.
Simples assim.
E isso é libertador!
Poder andar no shopping sem ser seduzida por promoções, ou modas, ou outdoors lindos, propagandas convincentes, mas que não me atingem mais.
Uma liberdade muito grande!
Porque voltei a dar valor ao que tenho.
E se não preciso fazer tantas contas, não preciso de tanto dinheiro a mais, não preciso trabalhar tanto, para pagar excessos no cartão ou boletos sem fim...
Posso trabalhar menos, e fazer mais, as coisas que gosto, como costurar, ler, ficar com minhas meninas, sair com amigos. Isso eu posso fazer sem culpa, porque é saudável, isso é viver.
Pensem nisso!
E como o ano está chegando ao fim, já pensei na meta do ano que vem.
A meta será, ser mais calma.
Vou tentar desacelerar.
Falar mais devagar.
Escutar as pessoas até o final das frases, sem tentar adivinhar o que elas dirão, tentar ter paciência com pessoas prolixas, ou repetitivas...
Será um grande exercício para mim, mega acelerada.
Mas esta é a idéia, tentar ser uma pessoa melhor.
Fica a dica, qual sua meta para o próximo ano???

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